21/02/2009 - Tudo vai ser normal ♫

Tudo vai ser normal
(Karina Moreira)

Você me faz perceber
Que eu sempre posso ser mais
E tudo o que eu tenho hoje pode ser...
E forma que eu penso hoje pode ser...
De um jeito que não era a uns anos atrás!

Além do que posso ver
Existe um mundo igual
A esse que a gente tenta amar em paz
A esse que a gente vive sem ser
Eu acredito que irá mudar
Mas sei que isso vai demorar
E quando isso acontecer...

Fala pra mim que tudo vai ser normal
Fala pra sua mãe que eu até que sou bem legal...

Amor eu vou te contar
Pretendo não te deixar
Porque eu quero hoje te mostrar
Porque o que quero hoje é me casar..

Fala pra mim que tudo vai ser normal
Fala pra sua mãe que eu as vezes sou bem cara de pau!

Eficiência da tática do consumismo, dá certo?!

Inutilidade do dia: Ir ao shopping para 'esquecer' os problemas... Distraí-los por algum tempo, parece uma ótima solução para dias como hoje! Come on, baby!

O discurso da separação amorosa

Um dos sentimentos mais comuns depois de uma separação amorosa é a enorme curiosidade em relação ao destino do outro. Mesmo o parceiro que tomou a iniciativa fará de tudo para saber como o abandonado está passando. Esse interesse raras vezes resulta de uma genuí­na solidariedade. Decorre, na maioria dos casos, de uma situação ambivalente que lembra o mecanismo da gangorra. Por um lado, ver o sofrimento de uma pessoa tão íntima nos deixa tristes; por outro, satisfaz a vaidade. Num certo sentido, é gratificante saber que o ex-companheiro vive mal longe de nós e teve prejuízos com a separação. Esse aspecto menos nobre da personalidade humana, infelizmente, cos­tuma predominar.

Se o outro está se recuperando com rapi­dez, se busca novas companhias, mostran­do-se à vontade na condição de descasado, ficamos surpresos e deprimidos. Percebemos que não somos tão indispensáveis quanto pensávamos. Nosso orgulho, então, é atingido, pois precisamos nos sentir importantes, precisamos saber que nossa ausência provoca dor. Se o outro estiver feliz, duvidamos de nós mesmos e isso é desgastante. "Como é possível que alguém se ajeite na vida mais rapidamente do que eu?", indagamos, e a certeza de que seme­lhante absurdo aconteceu nos deixa tristes. Muitas pessoas confundem essa tristeza com amor. Será que ainda estamos apaixonados? Será que a separação foi precipitada? Pode até ser. Mas o ingredi­ente principal de nossas emoções é a vaidade, o orgulho ferido. Às vezes, procu­ramos disfarçar esse sentimento menos nobre, escondendo-o por trás de uma ines­perada dor de amor. É uma forma de negar pensamentos que não gostaríamos de ter.

Logicamente o processo é mais acentua­do, pelo menos no início, quando não tomamos a iniciativa da separação. Nesse caso, a "sede de vingança" costuma ser explícita. Torcemos para que o outro só tenha relações afetivas desastrosas. Desejamos até mesmo sua ruína profis­sional. O objetivo dessa atitude é resgatar a auto-estima. O fato de tudo dar errado para o ex-parceiro será a prova definitiva da influência positiva que exercíamos em sua vida. Sua felicidade, ao contrário, nos diminuirá. É como se, a partir da sepa­ração, fosse necessário encontrar o culpa­do pelo fracasso do relacionamento.
No entanto, esse mecanismo de com­paração também é forte naqueles que decidiram se separar porque se apai­xonaram por outra pessoa. Aí, entra em jogo outro tipo de vingança. Se alguém se sentiu, ao longo dos anos em comum, agredido, humilhado, rejeitado, agora é o momento de inverter a situação e sem ne­nhum esforço: apenas esperando que o destino faça justiça e o opressor se trans­forme em oprimido.

Não adianta pensar que nunca teremos pensamentos tão mesquinhos. Todos nós, em certas circunstâncias, estamos sujeitos a emoções que consideramos negativas e indignas. Elas se misturam com as mais nobres e formam uma amálgama extrema­mente complexa. Amor, orgulho ferido, desejo de vingança... É difícil avaliar o peso de cada um desses ingredientes. Aliás, a diversificação de sentimentos também está presente durante a vida conjugal, quando um dos parceiros se recusa a agradar o outro apenas para não se sentir subjugado e diminuído. A rejeição sexual, por exemplo, pode ser vingada com a humilhação financeira ou vice-versa. Na hora do divórcio, todos esses processos se exacerbam. Eles geram a gangorra: quando a auto-estima de um sobe, desce a do outro. Não basta ser feliz; é preciso que o outro não o seja. A gangorra pode perdurar por vários anos e até mesmo pela vida toda.

Flávio Gikovate - Agosto/1993

Querido John - Nicholas Sparks

O que é verdadeiro volta? Não. O que é verdadeiro não vai. O que é verdadeiro, permanece.

Parte de mim dói ao pensar que ela está tão perto e eu não posso tocá-la, mas nossas histórias seguiram caminhos diferentes.

Não foi fácil aceitar essa verdade simples, pois houve um tempo em que nossas histórias eram uma só, mas isso aconteceu seis anos e duas vidas atrás.

Nós dois temos lembranças, é claro, mas aprendi que as memórias podem ter uma presença física, quase viva, e nisso ela e eu também somos diferentes.

Enquanto as lembranças dela são estrelas no céu noturno, as minhas compõem o assombrado espaço vazio entre elas.

Com o tempo, a dor diminui. Pode nao desaparecer completamente, mas depois de um tempo nao é massacrante...

Parti

Nada como 3 tapas na cara e algumas boas horas chorando pra fechar mais um capítulo da vida!

Eu precisei fazer muita gente sofrer pra mudar algo dentro de mim. Eu usei, explorei e abusei demais da boa vontade. E hoje estou sofrendo as consequências.

Eu gostava de viver naquele mundinho estranho e me perder na bagunça da minha vida... Vivendo sempre no perigo e na dependência de que o 'me desculpe' desse certo sempre que eu fazia merda!

Sentir é mais do que dizer, mas mais do que sentir e dizer é agir de acordo com o que você diz...

E eu disse tanta coisa que não fiz!

Hoje depois de cair da minha montanha e sentir o cheiro do chão e ficar ali por algum tempo, olhando pro nada me sentindo a mais filha da puta das pessoas do mundo eu senti queimar todas as palavras que eu disse um dia. Senti virar pó todos os 'eu te amo'... Fazer as pessoas ouvirem minhas doces palavras vazias, sem que elas sintam de verdade que são verdades não é uma maneira boa de conquistar alguém!

Pessoas não sentem palavras, pessoas sentem atos! Pessoas não enxergam belas frases amor, pessoas enxergam comportamentos de uma determinada situação! Depois dos atos, as palavras tem poder e no meu caso...

Bom, nesse caso eu não tenho a palavra mas sempre queria estar no poder, no controle de tudo como uma mesquinha e dissimulada calculista. Claro, sem perceber! Pessoas como eu tentam agir como pessoas normais, não que eu não seja, mas descobrir esse 'poço de virtudes' demorou muito tempo e assumir que sou uma péssima pessoa não esta sendo tarefa fácil.

Reconhecer um erro pode ser fácil, se arrepender também... Mas demonstrar que você mudou depois que caiu do cavalo é tenso!

Arrependimento sincero é sinonimo de oportunidade perdida... ("A vontade é impotente perante o que está para trás dela. Não poder destruir o tempo, nem a avidez transbordante do tempo, é a angústia mais solitária da vontade" - Friedrich Nietzsche)

É preciso saber que cheguei no final! Preciso parar de insistir em permanecer nesse capitulo que me parou a vida. Preciso deixar no passado, afinal ninguém esta no meu tempo, cada um tem a sua vida, sua liberdade de escolhas... Cansei de reviver as lembranças de alguém que já foi embora e não tem a menor pretenção de voltar!

Essa vai ser minha mudança visível de uma invisível manifestação do meu coração: Varrer o chão e esvaziar a casa pra poder receber alguém, algum dia! Não espero que reconheçam meu esforço, cansei de lutar pra me notarem.

Hoje vou preferir me arrumar e organizar as coisas aqui dentro sem que ninguém veja, sem que ninguém saiba e se for pra sofrer, que seja em silêncio! Porque definitivamente eu cansei de esperar que alguém me entenda, que entendam o meu amor ou o que se passa aqui. Não quero contar pras pessoas o quanto eu sofri, não quero contar como eu me levantei, se é que isso vai acontecer sem ajuda de alguém pra contar história!

Sou egoista como Charles Chapplin: Não preciso me drogar para ser um gênio; Não preciso ser um gênio para ser humano; Mas preciso do seu sorriso para ser feliz. Mas quero ser como Mario Lago: Gosto e preciso de ti, Mas quero logo explicar, Não gosto porque preciso. Preciso sim, por gostar.

Pode ser pouca a variação, mas de grande diferença interior pra mim!

E se for pra voltar?!

Que seja de uma vez! Entre em minha casa e feche a porta e depois de trancada queime a chave! Aqui dentro não tem espaço pra mais de uma pessoa como imaginam! "Se você não se atrasar demais, posso te esperar por toda a minha vida..." (Oscar Wilde)

Estou caminhando com calma... Eu ainda preciso do meu passado. Eu não me construi sozinha! Com o tempo a gente vai roubando pedaços da construção dos outros e vamos nos construindo.. Acho que sou resto da vida dos outros, acho que todos são, quem liga?! Ninguém se constroi sozinho, isso é fato! Como diria Antoine de Saint-Exupéry: "A perfeição não é alcançada quando não há mais nada a ser incluído, mas sim quando não há mais nada a ser retirado". Mas eu queria que esse pedaço que peguei de você fosse oculto na minha memória, seria menos doloroso. Lembrar de você até me faria bem, visto que no meu caso não tem como 'lembrar' se você não sai da cabeça... Machuca!

Meu único desejo é que hoje o dia termine bem porque minha cabeça sangra um corte que eu mesma fiz...

Eu preciso descansar!

E essa vontade, onde eu ponho?

Sei que não posso, sei que não devo!

Preciso caminhar sem você. E conseguir crescer sem você.

A saudade sempre fica. Porque você foi embora assim?!

E essa vontade, onde eu ponho? Preciso tanto de você aqui, agora...

O melhor colo, o que eu me sentia mais segura!

Me perdoa?! Não me esqueça, onde quer que você esteja... Eu estou aqui!

Sei que um dia eu vou te encontrar.

Eu quero ser forte e nunca mais chorar, mas é mais forte que eu!

Me abrace hoje, por favor... Queria não sentir que estou sozinha.

Te amo muito.

Um dia a gente se encontra, ninguém dura pra sempre.

S. A. Moreira

"Não sei porque você se foi. Quantas saudades eu senti. E de tristezas vou viver. E aquele adeus não pude dar..."